quarta-feira, 27 de abril de 2016

A inquietude do Rio 2016

Está fresco na memória, por isso um convite a mente. Pensar a inclusão significa pensar a exclusão. O esporte no Rio de Janeiro e no Brasil está num movimento que precisa se inquietar ao invés de ficar estático. Um grande evento esportivo pode trazer à tona como um ser humano ver o outro...com deficiência, sem deficiência, negro, branco, da periferia, da avela, do interior, do meu interior, da Zona Sul, do Alemão, do morro, do asfalto, enfim, tudo se mistura e nada passa a ser diferente, distante. É a competição pelo direito de viver.

Inclusão não é colocar quem está fora, dentro. É revolucionar conceitos. Esse foi o discurso na Partilha Pedagógica promovida pela UFRRJ. Como a colaboração de atores que conversam sobre essa temática pode acontecer?

Ainda inquieta fui discutir dentro de uma multinacional a questão da inclusão da mulher atleta com deficiência no mercado de trabalho e na sociedade. Eis a questão: Como ser mãe, atleta, profissional, sensível e ainda buscar o pódio? Uau...essa foi de arrepiar! Fica aqui uma reflexão para quem curte pensar sobe questões pra lá de contemporâneas.