O Brasil vem crescendo a cada ano no desporto adaptado. Visitei os jogos de Guadalajara e foi com enorme satisfação que pude perceber tamanho profissionalismo. Das 13 modalidades,
medalhamos em 12 e ganhamos ouros em nove delas.
Com 81 medalhas de ouro, 61 de prata
e 55 de bronze, o país repetiu o primeiro lugar no quadro geral de medalhas conquistado
no Rio de Janeiro, há quatro anos.
Em parceria com o Instituto Superar pude sentir a satisfação de ser brasileira e poder ver o meu país ser representado por atletas profissionais que temos hoje no paradesporto. O Movimento Paraolímpico
Brasileiro está ainda mais forte do que em 2007.
No masculino foram nove quebras de
recordes americanos, 37 parapan-americanos e dois mundiais. No feminino foram
três recordes americanos e 17 parapan-americanos. Um total de 68 recordes,
contra 51 conquistados por brasileiros no Rio em 2007.
Além das medalhas, o Brasil ampliou o
número de vagas nas próximas Paraolimpíadas. Chegamos a 104 vagas garantidas
pelo IPC (International Paralympic Committee) para Londres 2012. Após o Rio
2007, tínhamos 80.
Em Guadalajara, quatro modalidades
carimbaram a passagem rumo ao maior evento do paradesporto mundial: basquete em
cadeira de rodas (feminino), goalball (masculino e feminino), tênis de mesa (10
vagas individuais) e vôlei sentado. O futebol de 5 já chegou ao México
classificado.
O que me deixa mais feliz e poder disseminar esta idéia, dizer e convencer as pessoas e o mercado que esporte adaptado é um trabalho profissional e que precisa ser visto como tal, não dá para o Brasil, as organizações, a sociedade continuar invisibilizando pessoas com deficiência. O esporte é uma ferramenta de inclusão social, de qualidade de vida e bem estar subjetivo...
Nas fotos Caio Amorim campeão na natação e Rosinha no atletismo.
Vamos conferir muitos resultados neste blog nos próximos meses...
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