quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Psicologia no Esporte é assim...

O atendimento psicológico à atletas é assim...em diversos lugares. Não necessariamente tem um consultório, uma mesa, uma cadeira...aliás quase sempre não tem nada disso. O atendimento acontece no campo, na pista de atletismo, na beira da piscina, geralmente em locais de treinamento. O psicólogo do esporte deve se adaptar as necessidade do esporte, do atleta, da equipe técnica e nem sempre o espaço é formal mas isso não significa que o trabalho não seja de excelência.
Essas são algumas das minhas experiências, como psicóloga que atua com projetos esportivos/sociais e pessoas que eu respeito e amo muito trabalhar.






Psicologia e Esporte

Olá amigos divulgo aqui um texto sobre Psicologia do Esporte. Uma área relativamente nova no Brasil e fascinante. Acontecerá a pós-graduação na FMU em 2014. Uma oportunidade!

UM DIFERENCIAL NA CARREIRA E PERFORMANCE
Atletas e equipes esportivas contam com um bom preparo físico, técnico e tático, mas muitas vezes, não possuem o preparo psicológico adequado para lidar com a pressão, reduzir a ansiedade, manter-se concentrados em momentos decisivos e ter uma comunicação efetiva , afetando assim, negativamente o desempenho e as possibilidades de êxitos.
Essa é uma realidade que vimos em vários eventos esportivos, como: Copas do Mundo e Olimpíadas. São vários anos de treinos exaustivos, dedicação e abdicação, desperdiçados por falta de preparação psicológica adequada. Apesar de consciência da importância do aspecto emocional para o desempenho, faltam profissionais preparados para lidar com estas questões.
Vários temas como: falta de motivação, personalidade, agressividade e violência, liderança, dinâmica de grupo, descontrole emocional, trabalho em equipe, comportamento antidesportivo, bem-estar psicológico, pensamentos e sentimentos de atletas e vários outros aspectos da prática esportiva e da atividade física foram sendo incorporados à lista de preocupações e necessidades do meio esportivo. Na atualidade, diante do equilíbrio técnico alcançado por atletas e equipes de alto rendimento, os aspectos emocionais têm sido considerados como grande diferencial nos momentos de grandes decisões e as consequências do despreparo são frequentemente lamentadas.
A boa notícia é que existe um caminho para suprir essa falta no meio esportivo, propiciando uma importante vantagem para os técnicos, equipes e atletas que utilizam ferramentas e técnicas, voltadas ao treinamento da concentração, motivação, controle emocional, e especialmente de entrosamento. Propiciando melhoria de performance e resultados que tem como objetivo ensinar o atleta a lidar com suas emoções e melhorar seu rendimento, seu comportamento e consequentemente seus resultados.
“A psicologia do esporte é a ciência do esporte que procura entender e ajudar as pessoas a alcançarem um desempenho máximo, satisfação pessoal e desenvolvimento por meio da participação esportiva.” ( Weinberg e Gold, 2001)
Antenada nas necessidades do mercado esportivo, A FMU lança a Pós -Graduação em Psicologia do Esporte. O objetivo do curso é propiciar conhecimentos e práticas, acerca da interação mente-corpo e do comportamento no ambiente esportivo, e como esses fatores podem afetar a performance de atletas e equipes. O curso é oferecido por profissionais que trabalham com a psicologia do esporte há anos, alguns deles, fazem parte de seleções brasileiras do Comitê Paraolímpico, Comitê Olímpico e também de grandes times do futebol brasileiro, que possuem um diferencial prático além de formação acadêmica de qualidade.
Aproveite o contexto esportivo brasileiro com a realização da Copa do Mundo (2014) e dos Jogos Olímpicos (2016) e aprimore seus conhecimentos e habilidades em Psicologia Esportiva.
Essa oportunidade irá fazer a diferença na carreira de muitos profissionais, e consequentemente, na vida de muitos de nossos alunos e atletas.
Escrito por Dalila Ayala - Psicóloga e coach de três ciclos paraolímpicos (Atenas- 2004, Pequim – 2008 e Londres -2012).

Evento de Inclusão Social

Em parceria com a Prefeitura de Petrópolis o evento foi de ATITUDE NO ESPORTE.
Escolas com seus alunos participaram de um dia de oficinas sensoriais/esportivas com o intuito de disseminar o esporte adaptado e a inclusão social de pessoas com deficiência.
Foi possível experimentar o futebol para cegos, o vôlei sentado, o atletismo  (corrida) vendado e o basquete sobre rodas.
É um aprendizado com a diferença!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Equipe SUPERAR trabalha em evento esportivo com Oficinas Sensoriais, onde pessoas sem deficiência experimentam esportes adaptados. Vendam os olhos para jogar futsal, correr e sentam na cadeira de rodas para jogar basquete...


Curso de Extensão - Esporte Paraolímpico conta com a presença da Psicologia, Fisioterapia e da Atleta medalhista Rosinha Santos


Palestra sobre Legado RIO 2016 na Estácio Nova Iguacú


Aula prática Curso de Extensão de Esporte Paraolímpico - UNISUAM e SUPERAR


Equipe de Natação Paraolímpica faz demostração de como funciona o Esporte para Pessoas com Deficiência


Na Revista TATAME - Psicologia e Esporte - Matéria sobre MENTE e CORPO


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Encontro terapêutico transforma realidades

Encontros de conversas com famílias de crianças e jovens com algum tipo de deficiência é capaz e transformar realidades. Na medida em que os encontros acontecem é possível conhecer mais histórias, saber de mais realidades, dificuldades e novidades.
É sempre um presente entrar em contato com a vida real.


Obrigada famílias pela experiência que vivo com vocês!


8º Congresso Carioca e Educação Física

8º Congresso Carioca de Educação Física

Trabalho apresentado: Qualidade de Vida e sua correlação com a atividade física para pessoas com deficiência: Uma experiência com o Projeto Nadando Contra a Corrente.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Conhecido como um homem bom...Pistorius...Isso também é esporte.

Se você não está familiarizado com o crime, um pequeno resumo: Pistorius é aquele atleta que correu nas Olimpíadas de Londres de 2012 com próteses nas duas pernas. Todo mundo aplaudiu, achou o máximo, se inspirou na história do homem que, apesar de tudo, não desistiu do esporte.

Um vencedor, dissemos.

Esse mesmo homem matou a tiros a namorada na última quinta-feira. Primeiro, a notícia foi a de que ela teria entrado sorrateiramente na casa do atleta para surpreendê-lo e ele a confundiu com um ladrão.
Os fatos foram se desenrolando e, até agora, o que se sabe é que a modelo Reeva Steenkamp foi morta no banheiro da suíte. Os últimos detalhes revelados indicam que ambos estavam deitados na cama (a posição dos lençóis mostra que havia duas pessoas deitadas). Reeva e Pistorius vestiam roupas de dormir e chegaram ao condomínio do atleta às 18h do dia anterior. Duas horas antes do assassinato, a polícia e os seguranças do condomínio foram chamados porque os vizinhos ouviram uma briga entre o casal.
Agora, surgiu na cena um bastão de críquete coberto de sangue – além de Reeva ter ferimentos no crânio. Um dos tiros atingiu o quadril da modelo, que teria se escondido no banheiro – e os outros três tiros foram na cabeça de Reeva. Machucados na mão dela indicam que ela teria tentado “proteger” a própria cabeça.
A história é toda horrenda e assustadora. Mas ela nos aponta coisas que insistimos em não enxergar. A primeira delas é que violência doméstica acontece em qualquer classe social. Em segundo lugar, que pessoas “acima de qualquer suspeita” na vida social podem ser, na verdade, criminosos frios e agressivos. Em terceiro, que esses crimes poderiam ter sido evitados – no caso de Pistorius e Reeva, a polícia já havia sido chamada outras vezes à casa do atleta em razão de distúrbios entre os dois.
Quarto e muito, muito importante: a cobertura midiática de crimes como esse insiste em culpabilizar (ou apagar) a vítima, costumeiramente mostrando o agressor como um cara bacana, “que ama demais”. Foi assim no caso Eloá e no de Ângela Diniz. Nesse último, o assassino Doca Street matou a companheira para “proteger sua honra” e “sob violenta emoção”. E chegou a ser absolvido no primeiro julgamento (e condenado depois a 15 anos de prisão).
Chega de romantizar crimes contra mulheres.
Não há nada romântico em matar alguém.
Isso não é “crime passional”. É violência de gênero. É ainda mais grave do que um latrocínio (roubo seguido de morte), porque essas pessoas confiaram nos parceiros e decidiram levar uma vida com eles.
Isso também é esporte.

ISSO TAMBÉM É ESPORTE

Não é piada.
Morreu um torcedor ontem, aparentemente vítima de um confronto entre torcedores do Corinthians e do San José. Cerca de 12h depois do ocorrido, a Conmebol, entidade que comanda o futebol sul-americano, tinha em seu site apenas um comunicado  reproduzindo a carta enviada ao presidente da Associação de Futebol da Argentina, congratulando-o pelos 120 anos da instituição.

E talvez seja a melhor forma de os dirigentes do futebol na América do Sul dizerem o que pensam sobre o esporte que comandam.
A morte do jovem em Oruro não causa espanto. Para quem acompanha o futebol desde que se conhece por gente, não dá para dizer que isso nunca iria acontecer. É mais uma, entre tantas outras, que são fruto do descaso de quem está no comando com quem é a razão de o esporte ser tão popular.
A morte em Oruro é fruto de um modelo histórico de que o poder no esporte está dividido numa espécie de confraria de amigos, cuja única preocupação é manter a mesma turma no comando. Quem quiser fazer parte do clube, não pode se opor ao status quo, não pode ir contra o chefe, tem de tomar cuidado ao arquitetar um plano para tomar o poder.
Ir a um estádio de futebol na América do Sul não é uma aventura. Isso faz com que os estádios sejam lugares apenas para os fanáticos, aqueles que podem matar ou morrer pelo seu time de coração. O que, claro, não justifica o ocorrido em Oruro, mas que explica o que acontece há tempos nesta região.
Simplesmente SURREAL. Isso também é esporte.