quarta-feira, 27 de abril de 2011

Campanha contra o ANALFABETISMO EMOCIONAL

Esta é uma campanha contra a falta de informação sobre os temas que envolvem a saúde emocional/mental. É preciso se fazer um movimento que leve a nossa sociedade a pensar sobre o que se está sentindo e como se sente esta atual conjuntura que é atravessada pela economia, mas que passa pelas nossas emoções antes de tudo. Estamos falando de pessoas, de gente, de gente que pensa, sente, e se cala muitas vezes.
O primeiro passo talvez seja falar o que sente e pensa e parar de ser entubado por tudo e todos a toda hora. Precisamos de uma voz.
O que vocês leitores pensam sobre isso?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Síndrome de BURNOUT


A Revista PSIQUÊ deste mês publica reportagem falando da síndrome de burnout e o estresse no mundo do trabalho como o novo mal do século, onde sete em cada dez brasileiros reclamam de estresse no trabalho. Destes, pelo menos três sofrem da chamada "síndrome de burnout" - esgotamento físico e mental intenso causado por pressões no ambiente profissional.
O excesso de informações e de preocupações são exemplos de fontes de estresse no mundo moderno.
A importância da mudança de comportamento e a importância da prática de  atividade física também são citados como alternativas para administrar o estresse.
As pressões na saúde mental mundial estão se intensificando. De acordo com as Nações Unidas. O mundo será mais velho, mais populoso e mais pobre aproximadamente em 2050. Como essas condições ao seu redor, entre outras, criam tensão ( estresse) e ansiedade, mais pessoas serão suscetíveis a transtornos mentais. Segundo a OMS, "nossa saúde mental tem um impacto opressivo em nossas habilidades para funcionar e participar na sociedade. Temos de começar a colocar mais de nossos recursos a favor da saúde mental".
Para mudanças positivas, as decisões nas instituíções tem de ser baseadas em evidências científicas sobre a abordagem e o tratamento que mantenham a saúde mental para, só assim, alterarem as políticas de benefícios e os recursos humanos direcionados (Moreno-Jimenez, 2000). Mais pesquisas sobre estresse devem ser realizadas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Distúrbio Mental é pano de fundo de tragédia em escola no Rio

É difícil imaginar que uma pessoa em sã conscciência entre em uma escola e atire em crianças.
Uma das explicações para esse comportamento violento seria o surto psicótico. Caracterizado pela perda da noção de realidade e por uma desorganização do pensamento, o surto pode ser causado por doenças como a esquizofrenia, por um trauma muito grande ou pelo uso de drogas, a exemplo da cocaína.
Quando a pessoa está em uma crise psicótica, ela confunde os pensamentos e passa a enxergar a realidade de uma maneira distorcida.
"Eu já atendi casos em que a pessoa não tinha noção do que tinha feito. Ela achava que estava atirando nas sombras que estava vendo, quando na verdade eram pessoas".
"Muitas vezes o surto psicótico é tratado com remédios extremamente baratos e acessíveis no posto médico. A questão da doença mental é algo muito sério e quando não é bem tratada ela acaba atingindo outras pessoas, seja qual for a motivação."
Casos como o que aconteceu aqui no Rio poderiam ser evitados se houvesse mais suporte à saúde mental no Brasil.
É importante ficarmos atentos, pois a esquizofrenia quando tratada não traz ameaças ao social, mas quando não tratada como o caso do rapaz da escola pode trazer forte ameaça a sociedade e a si próprio.
Existem vários tipos de esquizofrenia, desde a leve até a mais grave.
O bulling e outras questões de saúde mental e emocionsl estão nos levando a crer que todo o comportamento humano tem uma tragetória de acontecimentos e se isso não for visto, percebido, levado em consideração, algo mais grave pode pode vir a acontecer. Este rapaz parece ter sofrido bulling na fase escolar.
Nós enquanto educadores, cidadãos, pessoas atuantes no meio em que vivemos precisamos fomentar a paz, a tranquilidade e o equilíbrio junto aos nossos parceiros, filhos, pais, amigos e colegas.
A psiquiatria e a psicologia vêm pra nos auxiliar a desvendar o que não está ao nosso alcance, o que está por traz do óbvio.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quebra de Paradigmas e Esporte Paraolímpico

Eleita pela revista People como uma das 50 mulheres mais belas do mundo, também é medalhista paraolímpica além de modelo escolhida pela L'oreál como a nova embaixadora e imagem da marca, sob o lema: "A beleza é uma atitude e não apenas um atributo".
Importante mudança de paradigma da francesa, que esperamos contribuir emum efeito cascata a outros segmentos com saúde, educação, emprego e moradia, para a conquista da cidadania das pessoas com deficiência.
Atleta, modelo e mulher que não se rendeu a deficiência e foi a luta, luta que não é pra qualquer um... deficiência é pra quem pode, não é pra quem quer... Como muitas mulheres, superou e vem superando as dificuldades do dia-a-dia, além de nos dar uma lição de vida.

domingo, 3 de abril de 2011

ANSIEDADE o impacto na qualidade de vida do indivíduo



Boa noite leitores!
Vivemos na era da ansiedade. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que em uma década cerca de 20% dos moradores das grandes cidades sofrerão de alguma variação desse tipo de transtorno. O prognóstico é preocupante, principalmente se considerarmos que o percentual é duas vezes maior que o de depressão - que, apesar disso, recebe bem mais atenção. É preciso, porém fazer ressalvas. A ansiedade clínica é muito mais grave que a tendência comum às preocupações do cotidiano. Há seis transtornos de ansiedade, conhecidos: fobia específica, transtorno de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia social e transtorno de stress pós traumático (TEPT).
   Pessoas com esses distúrbios frequentemente se descobrem incapazes de trabalhar de modo eficaz, ter vida social, viajar ou manter relações afetivas estáveis. Muitas vezes, elas recorrem deliberadamente a todo tipo de estratagemas para evitar encontrar certas pessoas, estar em determindos locais ou desempenhar atividades consideradas corriqueiras, como dirigir, embarcar em aviões ou entrar em elevadores. Podem não conseguir enfrentar multidões, participar de reuniões, permanecer em espaços abertos ou não tolerar mínimas quantidades de sujeira e desorganização. Em geral não conseguem dormir bem e muitas vezes se tornam reclusas. Em casos extremos, é necessária até a hospitalização.
Para quem sofre de ansiedade, a condição vai bem além de se atormentar com o imposto de renda ou de ter medo de barata. Trata-se de uma doença rela e duradoura, que tem consequências impactantes sobre vários aspectos da vida. Mas o problema não termina aí. Quem apresenta o transtorno tem maior tendência a se tornar clinicamente deprimido, dando a impressão de sofrer de duas condições debilitantes ao mesmo tempo. Nem as crianças escapam da ansiedade: 16% dos casos começam na infância e causam impacto sobre o desenvolvimento. Meninos e meninas com o transtornos tem mais dificuldade na escola (tanto no que diz respeito ao aprendizado em si, quanto ao contato social) e muito mais risco de se tornarem adultos com problemas psicológicos.
O custo do tratamento dos distúrbios de ansiedade chega a milhões de dólares - cerca de um terço dos custos médicos de todos os problemas psiquiátricos.
Algo difícil de ignorar é que as coisas estão piorando. Os índices de ansiedade geral aumentaram vertiginosamente nos últimos 50 anos. Mas por que isso? Não estamos em situação melhor do que no passado? As pessoas não vivem mais tempo e recebem e recebem tratamento de melhor qualidade do que antes? Não é verdade que um número maior de pessoas se aposenta mais cedo, pratica esportes, tira férias? A verdade é que nos transformamos em pessoas mais tensas. As pessoas estão mais isoladas de seus vizinhos, cada vez mais gente vive só. Em muitos lugares a criminalidade aumentou, e as ruas não são mais lugares seguros. O terrorismo parece uma ameaça real. Como a globalização e a competição econômica se intensificaram, a segurança no emprego diminuiu; profissionais são dispensados de seus trabalhos de maneiras que pareciam indispensáveis há uma geração. E muitos não podem mais contar com pensões ou aposentadorias adequadas na velhice. Todos esses fatores contribuem para o sentimento de que a vida não é mais tão segura quanto já foi. O apoio da "tribo", da qual a evolução nos acostumou a ser dependente, não está acessível como antes.
Qualquer dessas condições afeta drasticamente a qualidade de vida. Todas elas desequilibram a saúde física e mental.
Como indivíduos, temos que fazer opções quanto ao modo como vamos lidar com essa situação, já que atualmente também temos oportunidades que não costumávamos ter. A psicologia moderna aprendeu muito sobre a ansiedade nas últimas décadas. Temos informações sobre sua origem, o modo como opera no cérebro e a natureza dos padrões comportamentais que gera. Tudo isso pode ajudar a entender o papel que a ansiedade desempenha na vida de cada pessoa. E, do ponto de vista da psicologia, compreender essa manifestação é fundamental para superá-la - e não eliminá-la completamente, pois tal meta é irreal.