sábado, 12 de março de 2011

Aposentadoria? Stress? Planejamento...



Boa noite leitores!
O consagrado FENÔMENO dos gramados dessa década anunciou sua A.P.O.S.E.N.T.A.D.O.R.I.A. O craque Ronaldo, pendurou as chuteiras e abandonou o futebol após um ano ruim de sucessivas contusões, finalizado com a prematura desclassificação do Corinthians no campeonato da libertadores.

No Jornal do Comércio, li uma entrevista do rei Pelé que afirma “ Ronaldo devia ter se aposentado em 2009 após a conquista do último grande título para o Corinthians”. Penso que nem sempre é possível se antecipar as cóleras de nossa profissão e sair dela antes da curva do declínio. Mas sem dúvidas há momentos em que o corpo, a mente e os propósitos pessoais entram em desalinho. Perceber esses sintomas e esclarecer as idéias  é fundamental para  tomada de decisão entre continuar na mesma carreira ou decidir se é hora de traçar novos desafios e encontrar meios de colocá-los em prática.

A aposentadoria mesmo quando por idade ou tempo de serviço, não sendo  planejada pode gerar problemas de saúde como a depressão. Portanto a parada definitiva de uma atividade ou a reinvenção em qualquer outra carreira requer planejamento. Há casos ainda onde parar não é opção – como, por exemplo, quando há  extinção de um posto de trabalho ou mesmo por problemas de saúde – isso requer do profissional equilíbrio para se reinventar em outra função.

Para auxiliar profissionais de várias áreas , existem empresas especializadas em planejamento de carreiras. A busca por especialistas que realizam sessões de coaching profissional pode auxiliar e muito a melhor dimensionar a trajetória de trabalho de quem pretende se reiventar no mercado.

Se Ronaldo aposentou-se na função de jogador de futebol, sua vaga como ídolo de uma geração continua sendo ocupada mundo a fora. Daqui por diante inevitavelmente a extensão de suas conquistas ultrapassarão as quatro linhas do gramado.
A vida é feita de competições, principalmente no contexto esportivo, co que bagagem emocional chega um atleta ao fim de carreira? A cabeça foi tão bem cuidada como se cuidou do joelho, do corpo? Que recursos psicológicos e emocionais ele tem para uma decisão como esta?
Ronaldinho desabafa ao final da Copa: “Eu só quero paz! Descansar na Disney com a minha namorada!” e mais tarde acrescenta: “O penta virou uma obsessão na minha vida”.
Airton Senna, outro herói brasileiro, declarou para toda imprensa, um ano antes de morrer que seu pior adversário era o stress.
O tenista Boris Becker, quando atingiu o tão almejado título de nº 1 do ranking mundial, pensou em suicídio.
Este endeusamento pode adoecer?
Vale à pena pagar o preço do reinado? Das vitórias?
Que tal equilibrar a competência de cada um desses heróis com suas questões emocionais???

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